A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos. Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação. Já que a prática da religião não se dá fora do contexto humano, ela tem exemplos de hipocrisia e não se pode dizer de nenhuma religião que é imune a ela. O escândalo dos chefes da Igreja Renascer, detidos e a cumprir pena nos E.U.A., é um exemplo. Durante o reino do governo teocrático Talibã havia numerosas denúncias relacionadas a comportamentos hipócritas realizados pelos regentes do Talibã ao mesmo tempo que puniam outros pelo mesmo comportamento. O Novo Testamento do Cristianismo refere-se especificamente aos hipócritas em vários lugares, em especial quando representando de maneira caricatural a seita dos fariseus, como por exemplo, o Evangelho de Mateus capítulo 23, versículos 13 a 15: " Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.”
No Zen Budismo, o San Francisco Zen Center forçou seu abade Zentatsu Richard Baker a se demitir nos anos 1980 devido a acusações envolvendo, entre outras coisas, comportamento hipócrita.
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