Se ODETE ROITMAN FOI FLAGRADA BATENDO UMA COXINHA EM PÉ, o que pensar do restante do país? Aceita. kkk...Post de Celso Dossi
Aqui posto algumas matérias e comentários que acho interessante nesse mundo absurdamente delicioso.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
A Coisa tá Feia
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Afeganistão Tupiniquim
Com o tempo e a inevitável aproximação fui ficando mais paciênte e complascente com meus amigos que usam alguma droga, mas cansei de fazer a eles o discurso de que "O usuário é o financiador do crime organizado", mas assim como nossa jovem e alienada sociedade, a policia também foi ficando mais paciente com o crescimento do poder do tráfico. Muitas vezes por corrupção, outras vezes por preferir a troca da calma na cidade pelo comércio sem repressão, como aconteceu na Eco92, Eco2002, e Jogos Panamericanos, que um acordo com os chefões garantiram a "paz" na cidade. A coisa então cresceu muito. Nos tempos de Garotinho o poder dos traficantes chegou livremente a ser glamourizado e invejado pelas autoridades, ganhou espaço entre policiais, delegados e secretárias de segurança. Mas os policiais e politicos corruptos queriam uma parte desse quinhão e criaram as Milicias. Se o Comando Vermelho havia aprendido estratégias de organização com os presos politicos dos anos 70, a Milicia entrava com o poder de armas "roubadas" da Policia e Exército, e apoio das comunidades, que com a crueldade exercida, acabou rápido. Mas alguma coisa mudou dentro do governo e da politica de segurança publica da cidade, por mais que analistas falem que o motivo é um estouro da boiada dos traficantes, na verdade foi mesmo algum interesse ferido entre governo e tráfico e policia, e a consequencia disso foi a nomeação pra secretário de segurança do Rio, o José Mariano Beltrame, com fama de estrategista e "magoado" com o antigo secretario. Beltrame decidiu oferecer a repreessão do tráfico ao BOPE e isso fez a grande diferença que vemos hoje. A 8 anos nenhuma força repressora policial entrava na Vila Cruzeiro, pois lá tinha-se um acordo entre bandidos e policia pra preservar o QG oficial do CV. Com o Bope e Beltrame, e esse acontecimento que não sabemos qual, (não se iludam, não foi a instalação das UPPs) fez com que estourassem algumas bocas proximo a vila. Marcinho VP, atual coordenador do CV mandou seus soldados tocarem o terror no Rio, e Bope e Beltrame não recuaram, e tiveram que dar o próximo passo (que não seria agora, mais daqui 1 ano, tiveram que adiantar) Esse próximo passo foi invadir a Vila Cruzeiro. E foi feito. O Bope ordenou que os bandidos fugissem, mas isso era segredo. A imprensa com muita tecnologia e helicopteros acabou mostrando na tv a evasão dos meliantes. Ai a policia, Bope e Beltrame tinham que responder a sociedade e adiantaram um terceiro passo, que não estava programado pra acontecer. Invadir o Afeganistão, digo o Alemão. Nesse fim de semana, por consequencia acontecerá a principal guerra de nossa história. E vamos colocar nossos coletes a prova de bala e rezar. Que Alá nos ajude.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Odete Roitman na vida real
Preconceito contra pobre, e isso sendo dito na tv.
Com a reprise de Vale Tudo, novela global, pelo Canal Viva, a personagem Odete Roitman, da atriz Beatriz Segall, voltou a moda. Uma das caracteristicas mais marcantes dela, foi o odio engraçado e jocoso contra a classe menos favorecida, ela detestava pobre e ela falava isso sériamente aos quatro cantos. Assistindo esse video acima, de um comentarista jornalista (bem com cara de politico atrasado) de Florianópolis, da RTP TV, a gente logo se lembra de Odete. Ele não fala "detesto pobre", mas a gente lê nos olhos dele. Eu imagino o cara no engarrafamento com seu Corolla ou seu Chrysler longo e cheio de bancos de couro escuro, xingando e maldizento tudo quanto é Uno, Corsa, Clio e Celta, e quase morrendo quando passava uma familia feliz se apertando dentro de um Ká. Mas ele rende um bom personagem, hehehehehe.
Com a reprise de Vale Tudo, novela global, pelo Canal Viva, a personagem Odete Roitman, da atriz Beatriz Segall, voltou a moda. Uma das caracteristicas mais marcantes dela, foi o odio engraçado e jocoso contra a classe menos favorecida, ela detestava pobre e ela falava isso sériamente aos quatro cantos. Assistindo esse video acima, de um comentarista jornalista (bem com cara de politico atrasado) de Florianópolis, da RTP TV, a gente logo se lembra de Odete. Ele não fala "detesto pobre", mas a gente lê nos olhos dele. Eu imagino o cara no engarrafamento com seu Corolla ou seu Chrysler longo e cheio de bancos de couro escuro, xingando e maldizento tudo quanto é Uno, Corsa, Clio e Celta, e quase morrendo quando passava uma familia feliz se apertando dentro de um Ká. Mas ele rende um bom personagem, hehehehehe.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Tá na Biblia: Video Game é coisa do demo!
Quem podia imaginar que Nintendo, Supernintendo, Segas e Attari são do demo?
Não falta mais nada.
Não falta mais nada.
Faque, Pós-graduação e Caetano na 3ª Guerra Mundial
Ri muito com esse cara, será que existe gente assim? Pior que existe.
Jesus, Maria e José! Hehehhehehhehehhehehheh, sem palavras!
Jesus, Maria e José! Hehehhehehhehehhehehheh, sem palavras!
domingo, 21 de novembro de 2010
Ilha das Flores, de Jorge Furtado
Ilha das Flores, foi um dos primeiros curtas legais que eu assisti, e agora fiquei sabendo que é um dos mais conhecidos e assistidos do Brasil, parabens:
E o pior é que tudo ainda continua.
E o pior é que tudo ainda continua.
Estou passando por isso com a Telefonica S.A.
Ria, por que na ficção é engraçado!
Aproveito pra dizer que adoro Regina Casé e adorava Muvuca.
David Cook e Diego Moraes
Muita coisa em comum entre esses dois excelentes cantores: Os 2 participaram de Idolos (cada um seus paises), os 2 já eram muito conhecidos antes em bares da cidade, os 2 fazem versões diferenciadas de musicas conhecidas, e os 2 ganharam minha admiração! Ouça com coração:
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Covardes!
Crianças criadas sem princípios, muitas vezes pelas babás que não podem, não são permitidas que chamem a atenção, pais culpados que para corrigir a falta de tempo dão tudo, presentes, dinheiro e não dão carinho, ou dão apenas para passar a mão na cabeça diante de erros e pequenos delitos. Pais que dão exemplos machistas, que pouco falam de respeito, apenas de dinheiro e vantagens. Devia criar uma lei, que se não pode prender os menores, os pais deveriam passar alguns dias (poucos) NUMA CADEIA, o crime: Não educar os filhos. Ou então que ficassem soltos, mas cumprissem 4 ou 6 meses de cadeia logo que completassem 18 anos. Mesmo assim perdessem alguns direitos, viajar pra fora, ir a estadios, sei lá.
As fotos postadas aqui pra ilustrar são de um tempo não muito longincuo, onde pastores diziam que negro não tinham alma (fundamentada em alguma parte da Biblia), a mulher acima é Dorothy, a primaira aluna negra numa Universidade americana, percebam a hostilidade com ela nas fotos. Será que um dia a nossa sociedade terá vergonha do que aconteceu na Paulista, como hoje temos das fotos acima?
Assista o curta abaixo e entenda um pouco o homofóbico:
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Dei o Pescoço a Morder
Bom, nunca fui muito chegado a filmes de vampiros, demonios, seres extra isso-e-aquilo, por isso sempre deixei de fora de minha filmografia coisas como Crepúsculo, Senhor dos Anéis parte Mil e a série Sobrenatural. Mas, não sei porque assisti sem querer um episódio de True Blood e gostei, assisti um segundo e gostei mais ainda. Já antes adorava o pescocinho da atriz Anna Paquin, e tinha uma lembrança adorável dela em O Piano. Aí dei entrada em meu sangue para um terceiro episódio e viciei. Antes de eu ir pro meu caixão as 5 ou 6h da manhã assisto online um episódio, terminei a primeira temporada ainda gostando muito. Os vampiros realmente pegam a gente traiçoeiramente. Destaque para a personagem de Tara (Rutina Wesley) com uma inadequação social muito bem retratada e a atuação da atriz Adina Porter (que faz a mãe de Tara, Lettie Mae) a atriz arrebenta, vale a pena uma mordiscada no trabalho dela.
Silvio Santos é um marciano, replicante ou mora numa caixão? Será Silvio Santos um True Blood.
Bom, que Silvio Santos encheu a mídia de especulações e piadinhas todo mundo sabe, mas o que ninguem percebeu é que Sr.Abravanel provou que depois que sai de seu "auditório" ele deve ir pra um outro planeta. Ou ir dormir numa capsula sem informação nenhuma. Veja abaixo 2 trechos da entrevista que Silvio deu a Monica Bergamo.
Sério gente, onde este homem vive? Ele não vê TV, nem jornal, nem net. Ele é um vampiro, q mora num caixão fechado?
Sério gente, onde este homem vive? Ele não vê TV, nem jornal, nem net. Ele é um vampiro, q mora num caixão fechado?
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Ai como era graaaaaaaande!!!
Homem é preso ao tentar assaltar
ônibus em Betim (MG) com uma banana
Passageiros de um ônibus coletivo da cidade de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, vivenciaram uma cena inusitada na noite desta segunda-feira (18) ao serem vítimas de tentativa de assalto por um homem que portava uma banana sob a camisa. O rapaz anunciou o assalto com a fruta escondida e recolheu todo o dinheiro do cobrador do ônibus, mas, por descuido, deixou que o motorista percebesse que se tratava de uma banana. Em seguida, ele tentou fugir, mas foi dominado pelo condutor, com a ajuda do cobrador do ônibus, e a polícia foi acionada. “No momento em que ele esticou o braço para pegar o dinheiro, a blusa dele levantou e eu vi que ele estava com uma banana bem amarelinha debaixo da camisa”, recorda Reginaldo de Oliveira Santos, 24, que há nove meses trabalha como motorista da linha 261 – Nossa Senhora das Graças/Cruzeiro. “Ele entrou no ônibus já gritando que era um assalto. Algumas mulheres que estavam perto da roleta começaram a entrar em pânico porque o ônibus estava lotado e elas não conseguiam ir para o fundo do ônibus. Ele correu ainda por uns 200 metros antes de eu conseguir agarrá-lo”, disse Santos.
Ele afirmou que essa foi a 1ª vez que foi vítima de assalto. “Ainda bem que foi com uma banana”, disse o aliviado motorista. O assaltante foi encaminhado à 8ª Delegacia Seccional de Betim (Polícia Civil).
Vovó Tarada
Avó de 62 anos fez sexo com mais de 200 homens em dois anos
A avó doida por sexo, Carol Bone, contou que dormiu com mais de 200 homens após se juntar a 13 sites de relacionamentos. Ela, que tem 62 anos, tem tido dois anos de noites "calientes" apesar de sofrer de artrite e dores na coluna. Seus homens preferidos são aqueles que têm entre 30 e 40 anos, e ela ainda curte "festas de sexo" e encontrar casais. Ela se envolveu em encontros marcados virtualmente após a separação de seu parceiro de longa data. "Eu apenas gosto de sexo. Não estou procurando por nada sério. Estou farta de relacionamentos - quero diversão", disse a avó, que tem sete netos. "Homens que têm mais de 50 anos não têm resistência para me acompanhar. E eu não gosto de barrigas de cerveja", completou. Casada duas vezes, a senhora Bone, de Leeds (Reino Unido), começou suas aventuras na internet em 2008, quando o relacionamento com seu parceiro chegou ao fim após 21 anos. "Eu cozinhava, cuidava dos netos, e até tentei me juntar a um grupo de tricô, mas isso não era para mim", ela disse em entrevista a revista "Closer". "A minha idade não significa nada. Tenho um desejo sexual muito alto. Por que não devo me divertir?", finalizou.
Foi então que Bone teve mais de 200 encontros de uma só noite. Nada mal, não?
*Com informações do site Metro.co.uk
A avó doida por sexo, Carol Bone, contou que dormiu com mais de 200 homens após se juntar a 13 sites de relacionamentos. Ela, que tem 62 anos, tem tido dois anos de noites "calientes" apesar de sofrer de artrite e dores na coluna. Seus homens preferidos são aqueles que têm entre 30 e 40 anos, e ela ainda curte "festas de sexo" e encontrar casais. Ela se envolveu em encontros marcados virtualmente após a separação de seu parceiro de longa data. "Eu apenas gosto de sexo. Não estou procurando por nada sério. Estou farta de relacionamentos - quero diversão", disse a avó, que tem sete netos. "Homens que têm mais de 50 anos não têm resistência para me acompanhar. E eu não gosto de barrigas de cerveja", completou. Casada duas vezes, a senhora Bone, de Leeds (Reino Unido), começou suas aventuras na internet em 2008, quando o relacionamento com seu parceiro chegou ao fim após 21 anos. "Eu cozinhava, cuidava dos netos, e até tentei me juntar a um grupo de tricô, mas isso não era para mim", ela disse em entrevista a revista "Closer". "A minha idade não significa nada. Tenho um desejo sexual muito alto. Por que não devo me divertir?", finalizou.
Foi então que Bone teve mais de 200 encontros de uma só noite. Nada mal, não?
*Com informações do site Metro.co.uk
sábado, 6 de novembro de 2010
Preciso vender minha filha, alguém quer comprar?
Queria muito que todos os evangélicos assistissem essa cena e refletissem o que diz ai, quantas vezes não tivemos argumento diante de frases como "a Biblia diz em versiculo tal e tal... que é contra a lei de Deus", a lei de Deus parece ser mais extensa...
Repassem esse video, vc terá feito algo pra combater a ignorancia.
Repassem esse video, vc terá feito algo pra combater a ignorancia.
"Doe seu aluguel, mesmo vc estando desempregado!"
Por onde anda a Policia Federal?
Velho tipo de latrocínio: Assalto a Bíblia Armada!
Velho tipo de latrocínio: Assalto a Bíblia Armada!
Se quiser consumir, consuma com contrapartida social.
Hoje em dia, a situação dos aterros sanitários está um caos, superlotados, reciclar já tá quase deixando de ser a solução (mas ainda é) pelo excesso de lixo produzido. Qual a solução para o planeta? Parar de consumir coisas que vão para o lixo em tão pouco tempo. Mas se não tem jeito mesmo, vc precisa comprar algo, dá uma olhadinha em produtos que tem uma contrapartida ecologica ou social. Há muitos produtos assim. Aqui um exemplo, as sandalias/chinelos Dupé (braço mais popular da fabricante das Havaianas) está com um coleção com estampas do artista Romero Brito (achei lindas) e 7% da renda liquida da venda dessa coleção vai para a AACD de Recife-PE, num é legal?Se quiser consumir, consuma com contrapartida social ou ecologica.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Isso me emociona, mesmo pela miléssima vez
Já assisti essa cena mais de mil vezes, mas cada vez que vejo há algo nela que me emociona.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Saló - 120 minutos de escrotices, o filme.
Acabei de assistir Saló - 120 Dias de Sodoma filme emblemático do diretor italiano Pier Paolo Pasolini, o filme conta a história de um grupo de autoridades fascistas que sequestram jovens meninos e meninas para uma mansão isolada para alí fazer com eles todas as experiências sexuais possiveis.
Um dos filmes mais chocantes de todos os tempos. E continua chocante. Essa alcunha pode até parecer exagerada, mas essa crítica cinematográfica aos poderes dominantes da Itália dos anos 60/70 e o fascismo, em uma catarse explícita e incômoda vai muito além do campo das idéias, o impacto também é sentido no estômago. Realizado em 1975, por um agressivo Pier Paolo Passolini, Saló faz alegoria com a estória de vários jovens italianos que na Itália fascista de 1944 sofrem o diabo nas mãos de quatro poderosos. O Duque (representando a nobreza), o Bispo (a igreja), o Presidente (o poder político) e o Magistrado (a corrupção e a justiça). Dezesseis jovens são recrutados em vilas e são submetidos aos três círculos: Das Taras (ou manias), Da Merda (o mais repugnante) e Círculo do Sangue.
Baseado na obra do Marquês de Sade, o que se ver a seguir é um show de horrores. Submissão, sexo e muita violência como jamais o cinema mostrou. Em uma cena, um dos senhores solta sua merda no chão e obriga um dos confinados a comer o excremento com uma colher. O algoz grita mangiare e isso fica na cabeça. Impressionante. Outro momento forte, já no início do círculo da dor, é uma armadilha que um dos senhores faz ao colocar pregos em um tipo de angu e oferecer a um incauto faminto. Impossível não ver essa cena entre os dedos! Como não podia ser diferente, algumas vítimas gostam da submissão. O banquete em que um jovem demonstra carinho e cumplicidade com o Bispo é de dar náuseas (não só pela escatologia, mas pela aceitação da condição). Pasolini não se aventurou apenas como cineasta, mas também foi poeta e escritor. Contestador, revolucionário, comunista e homossexual - ele foi morto por um garoto de programa (um dos atores de Saló), mas há uma versão de que seu assassinato teve motivação política. Um homem genial e cheio de contradições que entregou aqui sua obra mais contundente. O espectador pode até não gostar, mas não vai conseguir esquecer Saló. Isso, com certeza, não vai. O filme fecha sem final, deixando em aberto para o espectador, isso me imcomoda sempre, mas ao mesmo tempo não imaginava como o filme poderia fechar suas aspas de cores tão fortes.
Um dos filmes mais chocantes de todos os tempos. E continua chocante. Essa alcunha pode até parecer exagerada, mas essa crítica cinematográfica aos poderes dominantes da Itália dos anos 60/70 e o fascismo, em uma catarse explícita e incômoda vai muito além do campo das idéias, o impacto também é sentido no estômago. Realizado em 1975, por um agressivo Pier Paolo Passolini, Saló faz alegoria com a estória de vários jovens italianos que na Itália fascista de 1944 sofrem o diabo nas mãos de quatro poderosos. O Duque (representando a nobreza), o Bispo (a igreja), o Presidente (o poder político) e o Magistrado (a corrupção e a justiça). Dezesseis jovens são recrutados em vilas e são submetidos aos três círculos: Das Taras (ou manias), Da Merda (o mais repugnante) e Círculo do Sangue.
Baseado na obra do Marquês de Sade, o que se ver a seguir é um show de horrores. Submissão, sexo e muita violência como jamais o cinema mostrou. Em uma cena, um dos senhores solta sua merda no chão e obriga um dos confinados a comer o excremento com uma colher. O algoz grita mangiare e isso fica na cabeça. Impressionante. Outro momento forte, já no início do círculo da dor, é uma armadilha que um dos senhores faz ao colocar pregos em um tipo de angu e oferecer a um incauto faminto. Impossível não ver essa cena entre os dedos! Como não podia ser diferente, algumas vítimas gostam da submissão. O banquete em que um jovem demonstra carinho e cumplicidade com o Bispo é de dar náuseas (não só pela escatologia, mas pela aceitação da condição). Pasolini não se aventurou apenas como cineasta, mas também foi poeta e escritor. Contestador, revolucionário, comunista e homossexual - ele foi morto por um garoto de programa (um dos atores de Saló), mas há uma versão de que seu assassinato teve motivação política. Um homem genial e cheio de contradições que entregou aqui sua obra mais contundente. O espectador pode até não gostar, mas não vai conseguir esquecer Saló. Isso, com certeza, não vai. O filme fecha sem final, deixando em aberto para o espectador, isso me imcomoda sempre, mas ao mesmo tempo não imaginava como o filme poderia fechar suas aspas de cores tão fortes.
Minha Visita ao The Globe, ao Globe Mineiro.
Neste último Fim de Semana fui pra BH, fui levar minha mãe/pai em Ouro Preto, sonho antigo deles e aproveitei pra passar uns dias na capital mineira, e realizar uma vontade antiga, conhecer o Templo do teatro de rua, a sede do Grupo Galpão, e de quebra o Cine Horto. Fui de Azul, e me surpreendi, excelente cia, banco de couro, recuo pras pernas maior que as outras e serviço de bordo bem bom. Chegado em BH me hospedei num hotelzinho bem simples e tradicional, longe daqueles padrões Ibis da vida, no dia seguinte bem cedo levei meus pais na Rodov, como quase toda rodov: prédio escuro e confuso. Eles embarcaram e fiquei solto por BH. Fui então rumo ao metrô (demorado feito trem) e desci na Estação Horto. Bairro industrial antigo e cheio de concreto, quando cheguei ao Cine Horto me deparei com um local de fachada preservada e interior moderno e de bom gosto. No CPT deles um garoto entusiasmado me recebeu, indicou livros, me falou de sua arte e contou um pouquinho de seu trabalho: catalogar imagens do Galpão e novos livros pros cursos em andamento. Quando olhei a exposição sobre Wanda Fernandes (A Julieta da histórica montagem de Gabriel Vilela) as lágrimas me vieram a mente, a sanfona, o figurino, a caixa de maquiagem, a sombrinha de frevo, as fotos... que deslumbre, que saudades. Quando adentrei ao Teatro do Cine Horto, caraca, q modernoso, ao mesmo tempo um toque artesanal com cordas de suspensão pras galharufas e varas. Uma platéia brilhosa e estilo arquibancada, solta no ar. Uns atores montavam o cenário de mais uma peça do Feto (era As Criadas). Daí saí de lá instruito a procurar a Gabriele lá na casa do Galpão, sabia que iria me emocionar. Entrar onde conheço cada passo da história, entrar numa espécie de meu pequeno Globe. Subi uma ladeira desumana e imaginei Teuda descendo e subindo aquela ladeira por anos a fio. Imaginei Inês como qualquer atriz a fofocar por aquelas pedras e paralelepípedos. Imaginei aquele grupo ainda amador e sonhador tomando alguma tubaína num barzinho que avistei. Assim como centenas de milhares de grupos amadores pelo Brasil, cheios de sonho e amor após um ensaio. Cheguei a sede, ao casarão, onde tudo não nasceu, mas sim tomou corpo, tomou forma. Quando fiquei de frente ao azulejo/ladrilho do nº da casa, do nome Galpão, fiquei de alma doce, de pés esperançosos e de puro amor. A menina recepcionista foi mineiramente simpática, soube que todo o grupo, inclusive a Teuda estavam ali dentro, ensaiando o novo trabalho. Ela me mostrou o que podia da casa, trocamos 2 dedos de conversa, e resolvi deixar um bilhete para não atrapalhar o ensaio de meus "musos" hehehe. Terminei o bilhete, tomei uma agua, olhei em volta, respirei o ar do ensaio que vinha lá de dentro e fui-me ladeira abaixo rumo ao Metrô. Refastelado de teatro, como se eu acabara de sair de uma ópera, ou um épico de que eu tenha adorado. A Casa/Sede do Grupo Galpão é meu primeiro Globe. Meu Globe mineiro.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Acabei de chegar de lá, de BH, do templo do Galpão
O Cine Horto, situado na região leste de Belo Horizonte, teve importante papel cultural para o bairro e para a cidade na década de 20. Sua fachada traz linhas art'decó e uma importante memória histórica e cultural. No intuito de preservar este patrimônio o Grupo Galpão escolheu este local para a implantação do Núcleo Cultural - O Galpão Cine Horto.
Grupo Galpão é um grupo de teatro de rua originário de Belo Horizonte.[1] Fundado em 1982 por Teuda Bara, Eduardo Moreira, Wanda Fernandes e Antônio Edson, teve sua primeira peça E a Noiva Não Quer Casar[2] encenada na Praça 7, em novembro de 1982.
A origem do grupo está relacionada a uma oficina que aconteceu em Diamantina, em ocasião do Festival de Inverno da UFMG que despertaria em alguns participantes a formação do grupe[3]. A trupe se encontrou nas oficinas de teatro dos alemães Kurt Bildstein e George Froscher, do Teatro Livre de Munique, que trabalhavam com o teatro de rua[4]. A oficina resultou em A Alma Boa de Setsuan, de Bertolt Brecht, a primeira montagem do grupo.[4] Sua fama veio em 1992 quando encenou Romeu e Julieta de Shakespeare, com uma montagem típica de teatro de rua, recebendo os prêmios do júri popular do Festival Nacional de Teatro de Curitiba e Shell especial, em 1993.[5] O grupo fez também várias turnês nacionais e internacionais, embora suas temporadas geralmente sejam curtas.[2] Em 2000 torna-se o primeiro grupo brasileiro a apresentar-se no Globe de Londres, famoso local onde se encenam apenas peças de Shakespeare, com sua versão de "Romeu e Julieta".[6]
Belo Horizonte (pron. [bɛloɾiˈzõtʃi][7]) é um município brasileiro, capital do estado de Minas Gerais. Cercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica, foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro sob influência das ideias do positivismo, num momento de forte apelo da ideologia republicana no país.[8] De acordo com estimativas de 2009, sua população é de 2 452 617 habitantes,[2] sendo a sexta cidade mais populosa do país. Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee, da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo.[9] A cidade tem o quarto maior PIB entre os municípios brasileiros,[10] representando 1,38% do total das riquezas produzidas no país.[11] Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista América Economía, no qual Belo Horizonte aparece como uma das 10 melhores cidades para fazer negócios da América Latina em 2009, segunda do Brasil e à frente de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba.[12] A Região Metropolitana de Belo Horizonte, formada por 34 municípios, possui uma população estimada em 5.397.438 habitantes,[13][14] sendo a terceira maior aglomeração populacional brasileira, sétima da América Latina e 62º maior do mundo.[15]
Grupo Galpão é um grupo de teatro de rua originário de Belo Horizonte.[1] Fundado em 1982 por Teuda Bara, Eduardo Moreira, Wanda Fernandes e Antônio Edson, teve sua primeira peça E a Noiva Não Quer Casar[2] encenada na Praça 7, em novembro de 1982.
A origem do grupo está relacionada a uma oficina que aconteceu em Diamantina, em ocasião do Festival de Inverno da UFMG que despertaria em alguns participantes a formação do grupe[3]. A trupe se encontrou nas oficinas de teatro dos alemães Kurt Bildstein e George Froscher, do Teatro Livre de Munique, que trabalhavam com o teatro de rua[4]. A oficina resultou em A Alma Boa de Setsuan, de Bertolt Brecht, a primeira montagem do grupo.[4] Sua fama veio em 1992 quando encenou Romeu e Julieta de Shakespeare, com uma montagem típica de teatro de rua, recebendo os prêmios do júri popular do Festival Nacional de Teatro de Curitiba e Shell especial, em 1993.[5] O grupo fez também várias turnês nacionais e internacionais, embora suas temporadas geralmente sejam curtas.[2] Em 2000 torna-se o primeiro grupo brasileiro a apresentar-se no Globe de Londres, famoso local onde se encenam apenas peças de Shakespeare, com sua versão de "Romeu e Julieta".[6]
Belo Horizonte (pron. [bɛloɾiˈzõtʃi][7]) é um município brasileiro, capital do estado de Minas Gerais. Cercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica, foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro sob influência das ideias do positivismo, num momento de forte apelo da ideologia republicana no país.[8] De acordo com estimativas de 2009, sua população é de 2 452 617 habitantes,[2] sendo a sexta cidade mais populosa do país. Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee, da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo.[9] A cidade tem o quarto maior PIB entre os municípios brasileiros,[10] representando 1,38% do total das riquezas produzidas no país.[11] Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é o ranking da revista América Economía, no qual Belo Horizonte aparece como uma das 10 melhores cidades para fazer negócios da América Latina em 2009, segunda do Brasil e à frente de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba.[12] A Região Metropolitana de Belo Horizonte, formada por 34 municípios, possui uma população estimada em 5.397.438 habitantes,[13][14] sendo a terceira maior aglomeração populacional brasileira, sétima da América Latina e 62º maior do mundo.[15]
Hipocrisia e religião
A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos. Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação. Já que a prática da religião não se dá fora do contexto humano, ela tem exemplos de hipocrisia e não se pode dizer de nenhuma religião que é imune a ela. O escândalo dos chefes da Igreja Renascer, detidos e a cumprir pena nos E.U.A., é um exemplo. Durante o reino do governo teocrático Talibã havia numerosas denúncias relacionadas a comportamentos hipócritas realizados pelos regentes do Talibã ao mesmo tempo que puniam outros pelo mesmo comportamento. O Novo Testamento do Cristianismo refere-se especificamente aos hipócritas em vários lugares, em especial quando representando de maneira caricatural a seita dos fariseus, como por exemplo, o Evangelho de Mateus capítulo 23, versículos 13 a 15: " Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.”
No Zen Budismo, o San Francisco Zen Center forçou seu abade Zentatsu Richard Baker a se demitir nos anos 1980 devido a acusações envolvendo, entre outras coisas, comportamento hipócrita.
No Zen Budismo, o San Francisco Zen Center forçou seu abade Zentatsu Richard Baker a se demitir nos anos 1980 devido a acusações envolvendo, entre outras coisas, comportamento hipócrita.
Vice colocou R$ 11,8 milhões na campanha de Marina
O candidato a vice na chapa de Marina Silva (PV), Guilherme Leal, bancou quase metade dos R$ 24,9 milhões gastos na campanha da terceira colocada na eleição. Em 22 doações distintas, o empresário, proprietário da rede de cosméticos Natura, repassou R$ 11,8 milhões, o equivalente a 47,5% do que arrecadou a candidata verde. Ao todo, sua campanha recebeu 3.098 depósitos, sendo 2.831 via cartão de crédito --pagamento feito diretamente por simpatizantes de sua candidatura. Apesar da quantidade, essas doações de pessoas físicas somam R$ 169 mil, ou 0,6% do total. As contas da candidata passarão por análise de técnicos e depois serão julgadas pela Justiça Eleitoral. Os dados da petista Dilma Rousseff e do tucano José Serra poderão ser entregues até o dia 30 de novembro, já que suas campanhas terminaram somente na semana passada.
A Resposta de Dilma
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
O que eu ainda gosto na Tv Aberta?
A TV Aberta é sempre taxada de nicho de lixo cultural, mas sou adepto á tese "Vc é aquilo que vc reclama", faço tudo pra não ser um desses seres que reclamam o tempo tod, e permanecem com o dedo duro no controle-remoto. Quando não gosto de algo, não assisto. Sei que é um garimpo, mas não tenho preguiça de garimpar. Veja abaixo o resultado do garimpo:
Som Brasil, é um show-tributo a um compositor, adoro as novas roupagens a canções clássicas, é por lá que muitas vezes me apaixono por novas bandas, velhos artistas não-tão-velhos-assim, e artistas solos vanguardistas. Com uma responsabilidade imensa de estar diante de jovens diferenciados os cantores consagrados convidados a presidir o tributo fazem de tudo pra fazer versões deliciosas de músicas que eles mesmo já consagraram.
Por Toda a Minha Vida, é um documentário, com mistura de encenações e depoimentos, uma biografia eletronica de alguma celebridade morta a algum tempo redondo, ou um sumido por ai. Um formato agil e quadrado, sem profundidade, mas que por isso mesm te dá um pontapé a achar o tributado uma figura como ela foi. Fernanda Lima apresenta, não compromete, mas eu preferia uma figura menos engessada, se eu fosse os programadores colocaria Sabatella, Gabi Gabriela ou Lazaro Ramos.
CQC, sem grandes apelos o CQC ainda me faz rir, gosto da politicagem sendo ridicularizada. As vezes ainda demonstram preconceitos ao entrevistar artistas, querem sempre ridiculariza-los, mas Tás ainda é uma figura emblemática, Cortes é impagável e inteligente, Gentilli perde a mão as vezes, parece preconceituso, mas ainda tem uma verve como poucos, Rafinha me parece preso, com medo de escorregar. E Luque tem estilo Pânico, um brega resgatado. Mas no conjunto da obra a coisa é bem interessante.
Com a já consagrada inteligencia obesa de Jô Soares, o programa é um oasis no deserto do inicio da madrugada. Quando o gordo está inspirado ele arranca ótimas entrevistas de seus convidados, mas não é sempre. Mas ainda é o melhor lugar pra vc saber de bons livros, pois é o único programa da Aberta que dá lugar e vóz a livros e escritores.
Som Brasil, é um show-tributo a um compositor, adoro as novas roupagens a canções clássicas, é por lá que muitas vezes me apaixono por novas bandas, velhos artistas não-tão-velhos-assim, e artistas solos vanguardistas. Com uma responsabilidade imensa de estar diante de jovens diferenciados os cantores consagrados convidados a presidir o tributo fazem de tudo pra fazer versões deliciosas de músicas que eles mesmo já consagraram.
Por Toda a Minha Vida, é um documentário, com mistura de encenações e depoimentos, uma biografia eletronica de alguma celebridade morta a algum tempo redondo, ou um sumido por ai. Um formato agil e quadrado, sem profundidade, mas que por isso mesm te dá um pontapé a achar o tributado uma figura como ela foi. Fernanda Lima apresenta, não compromete, mas eu preferia uma figura menos engessada, se eu fosse os programadores colocaria Sabatella, Gabi Gabriela ou Lazaro Ramos.
CQC, sem grandes apelos o CQC ainda me faz rir, gosto da politicagem sendo ridicularizada. As vezes ainda demonstram preconceitos ao entrevistar artistas, querem sempre ridiculariza-los, mas Tás ainda é uma figura emblemática, Cortes é impagável e inteligente, Gentilli perde a mão as vezes, parece preconceituso, mas ainda tem uma verve como poucos, Rafinha me parece preso, com medo de escorregar. E Luque tem estilo Pânico, um brega resgatado. Mas no conjunto da obra a coisa é bem interessante.
Com a já consagrada inteligencia obesa de Jô Soares, o programa é um oasis no deserto do inicio da madrugada. Quando o gordo está inspirado ele arranca ótimas entrevistas de seus convidados, mas não é sempre. Mas ainda é o melhor lugar pra vc saber de bons livros, pois é o único programa da Aberta que dá lugar e vóz a livros e escritores.
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