uma vez qdo fiquei muito, muito triste, mas nao tao triste para mudar tudo, e nem tao triste para acabar com alguma coisa, mas me sentia tao triste, mas tao triste... q fui para a maquina de costura (que nem sabia direito como funcionava), fucei, fucei, rasguei uns panos, recolhi outros... e costurei... me costurava... apenas costurava... linhas de lágrimas e nós de soluço, mas costurava... furava o dedo, não percebia, furava a alma, alinhavava minha vida... quando percebi os dias, quando acabou o carretel, quando olhei para trás... tinha feito uma colcha de retalhos de 8 metros por 3 de largura... 8 metros de tristeza... 8 metros de cura...
essa colcha virou cenário, ilustrou minha desilusão, ilustrou minha paixão, iludiu minha platéia... alguns criticos gostaram dela, outros conhecedores cênicos a achavam exagerada... mal sabia eles... que no palco estava meu peito rasgado e costurado. 8 metros de mim.
que faço agora...
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