Tadinhas das mulheres-frutas. A Melão teve parcos 1.650 votos no Rio de Janeiro. Enquanto isto, em São Paulo, a Pera amarga a humilhação de não ter um único votinho computado em seu nome – culpa de um dirigente do PTN, que não teria pago a tempo uma multa de 3 reais. Seu organizadíssimo partido é o mesmo da atriz pornô Cameron Brasil, que tomou no cu (kkkk) com 9.964 votos, pouco mais que um gang bang. As três sentiram nas fartas carnes o mesmo que Gretchen, derrotada para a prefeitura de Itamaracá em 2008, ou Rita Cadillac, que não se elegeu vereadora na Praia Grande no mesmo ano. Brasileiro não tem o menor problema de votar em ladrão: muitos fichas-sujas a-ha-za-ram nas urnas, e seguramente vão usar seus números consagradores para convencer os juízes a garantirem seus mandatos, durante os quais irão roubar mais ainda. Brasileiro também vota em ator da Globo, em assassino confesso, em rinoceronte, em macaco e, evidentemente, até em palhaço. A numerosa classe clownesca de São Paulo, com quase um milhão de integrantes, elegeu um digno representante de seu nível de engajamento político. Mas a palhaçada tem limite quando a candidata em questão é puta, ou pelo menos é percebida como tal. Qualquer promessa vaga de “mais saúde, educação e felicidade” se espatifa contra essas curvas de silicone. Certa está a Mulher Melancia, que tem muito mais chance de vencer “A Fazenda 3” do que suas colegas tinham de serem eleitas. Mais uma vez, elas saem do pleito – eu disse pleito – todas fudidas e mal pagas.
Tony Góes (http://tonygoes.blogspot.com)
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