Naturalmente, a relação pai e filho costuma apresentar os típicos conflitos de gerações. E quando o pai não é, digamos, convencional? Bom, nesses casos a teoria pode ir por água abaixo ou servir mais ainda. Pais diferentes podem ser tudo o que o filho pediu a Deus ou justamente o contrário. Conheça, abaixo, uma história que deu certo. Uma relação que, apesar da diferença entre as idades, é bem sucedida e transformou duas pessoas unidas pelo sobrenome em dois amigos
Idade não é documento
Nem sempre a relação pai e filho foi tida de forma convencional. Em certos casos, o pai deixa de lado a posição do senhor da razão e cabeça da família para ter uma relação mais descolada com os filhos, esse é o caso de Marlton Mota. Pai de Wilson e Felipe Mota, Marlton sempre manteve uma relação de amizade com seus filhos, os acompanhando em festas mais como um amigo do que como pai. “Costumo sair mais com Wilson, pois Felipe está naquela fase de pré-adolescente e nem sempre permite que eu o acompanhe. Sempre fui o tipo de pai companheirão. Mesmo com a distância, pelo fato de ter me separado quando eram muito novos, sempre procurei manter contato com eles. No caso de Wilson, costumamos sair muito e as pessoas custam a acreditar que somos pai e filho, talvez pela relação aberta que mantemos ou pelo fato de estarmos em baladas jovens sempre acompanhados por sua turma. Existe um preconceito, principalmente dessa geração de vinte e poucos anos, que não conseguem aceitar o fato de um pai ser tão amigo do seu filho, que o acompanhe sempre, principalmente em momentos de lazer”, comenta o jovem pai. Marlton sem dúvida, é o exemplo do pai moderno. Mantendo esse tipo de relação com os filhos, consegue uma confiabilidade e um respeito maior do que se mantivesse uma relação convencional, onde o pai manda e a única função do filho é obedecer o que foi dito. Por essas e outras, o Portal InfoNet escolheu Marlton como o perfil de um pai diferente. Jovem não só na aparência, mas também no espírito, Marlton já passou por situações inusitadas acompanhando seus filho, Wilson, na noite aracajuana. “Uma vez eu e Wilson fomos paquerados pela mesma garota só que em dias diferentes, daí, um dia, estávamos juntos e acabamos comentando o que tinha se passado, foi muito engraçado. Esse tipo de coisa acontece sempre conosco, estou sempre participando da vida dos meus filhos e eles fazem questão de me dizer tudo, como um confidente mesmo”, fala Marlton.
Agindo dessa forma, pais como Marlton Mota, conseguem uma maior admiração do filho, por existir uma relação interativa, onde o pai não anula a idéia de poder aprender com seu filho e vice-versa, claro que não esquecendo o cuidado e a preocupação comum em todos os pais e, quando preciso, entrando sem ser chamado na vida de seus filhos, protegendo-os com sua experiência e os deixando livres para escolher seu caminho. Essa é a verdadeira relação de amor, unindo carinho, respeito e companheirismo, sem dúvida nenhuma os frutos dessa relação serão positivos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário